sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Você Sabia | Curiosidades | Rosa do Deserto

SOBRE O ADENIUM

Nome Científico: Adenium obesum
Sinonímia: Adenium coetaneum
Nome Popular: Rosa-do-deserto , Lírio-impala, Adenium
Família: Apocinaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Sul da África e Península Arábica
Ciclo de Vida: Perene


A Rosa do Deserto é uma planta herbácea, suculenta, de aspecto escultural e floração exuberante. Seu caule é engrossado na base, uma adaptação para guardar água e nutrientes em locais áridos. Alcança de 1 a 3 metros de altura se deixada crescer livremente. Apresenta folhas dispostas em espiral e agrupadas nas pontas dos ramos. Elas são inteiras, coriáceas, simples, de forma elíptica a espatulada, verdes e com nervura central de cor creme. Raríssimas variedades apresentam variegações, com folhas creme, salpicadas de verde.

 Florações podem ser obtidas em plantas jovens, com apenas 15 cm de altura. O florescimento geralmente ocorre na primavera, sendo que há possibilidade de sucessivas florações no verão e outono. As flores são tubulares, simples, com cinco pétalas e lembram outras da mesma família como Alamanda, Jasmim-manga e Espirradeira. 

 As cores são variadas, indo do branco ao vinho escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho. Muitas variedades apresentam mesclas e degrades do centro em direção as pontas das pétalas. Há ainda variedades de flores dobradas, triplas, quádruplas e quíntuplas

 A Rosa do Deserto é uma planta que desperta paixão em todo o mundo, da mesma forma que orquídeas, bromélias, cactos, suculentas, carnívoras e bonsais. Há colecionadores dedicados à esta fantástica espécie, que produzem plantas com caules excepcionalmente esculturais e florações magníficas.


 Essa espécie ainda permite enxertia, o que é bastante interessante para se produzir em uma mesma planta flores de cores diferentes. Plantas antigas, de variedades raras, e bem trabalhadas alcançam preços exorbitantes no mercado, assim como bonsais.

 Um dos segredos para deixar a base do caule interessante é levantar um pouco a planta, deixando a parte superior das raízes exposta a cada replantio, que deve ser realizado a cada 2 ou 3 anos. A planta enraizará normalmente. Para obter um aspecto engrossado e florações intensas, a utilização de um fertilizante de boa qualidade é fundamental. Ela não é muito exigente em nitrogênio, portanto uma fórmula específica de floração, que contenha mais fósforo é indicada. Jamais fertilizar uma planta sem antes irrigá-la, sob pena de queimar raízes e provocar queda das folhas.

 Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo perfeitamente drenado, neutro, arenoso, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos esparsos e regulares. Não tolera o frio abaixo de 10ºC ou encharcamento. Apesar dessas exigências em drenagem não é bom deixá-la muito tempo sem regas. Em países de clima temperado e frio ela se torna semi-decídua e deve ser conduzida em estufas aquecidas no inverno. Ainda que tolere meia-sombra, florações abundantes só serão obtidas sob sol pleno. Podas de formação devem ser criteriosas para não formar deformidades não naturais e cicatrizes feias na planta, e luvas, pois sua seiva é altamente tóxica. Multiplica-se por sementes e estacas, porém o caule (caudex) grosso só se origina de sementes.

Saiba diferenciar uma espécie de outra


Adenium Multiflorum

Adenium Multiflorum é freqüentemente confundido como uma variedade de Adenium Obesum, mas é bem diferente de muitas maneiras. É provavelmente a segunda espécie mais fácil de ser encontrada. Geralmente, tem o tronco (caudex) mais estreito do que o Adenium Obesum, e é uma espécie decidual, com dormência obrigatória no inverno e floresce de maio a agosto, enquanto a planta está sem as folhas. As flores são abundantes e, possivelmente, o mais impressionante de todo o grupo. As pétalas são afiadas em forma de estrela, de vermelho brilhante e de diferentes larguras que é nitidamente delimitada a partir das partes brancas interiores.

Adenium Somalense

Adenium Somalense é outra espécie variável. Ocorre desde o sul da Somália, Quênia e na Tanzânia. Na Somália e áreas adjacentes do Quênia as plantas de ocorrência natural alcançam até 15 metros de altura, com tronco maciçamente inchados. Em outras áreas, é mais arbustiva e semelhante ao Adenium Obesum. As flores são um pouco menores, mas semelhantes ao Adenium Obesum. O Adenium Somalense de variedade Crispum, forma um grande caudex espesso, onde crescem algumas hastes delgadas, geralmente com menos de 1 metro de altura. As flores são menores do que a maioria de outras espécies de adeniums , mas com lindas listras vermelhas e brancas. É muito utilizado por bonsaistas e muito difícil de ser encontrados em viveiros comerciais.

Adenium Socotranum

O Adenium Socotranum é o mais raro de todos. É uma espécie endêmica da ilha de Socotra no Oceano Índico ao sul da península Arábica e do leste do Corno de África e que pertence ao Iêmen. É o gigante do grupo, com troncos maciços de até 10 metros de altura e 8 metros de diâmetro! Por muitos anos, Socotra hospedou um porto naval soviético e nunca permitiu a disponibilidade de plantas e sementes fora dos limites da ilha. Nos últimos anos, as visitas a ilha ficaram mais acessíveis, mas as autoridades são muito protetoras dos recursos naturais e a coleta de plantas e sementes é considerada ilegal. Adenium Socotranum ocorre aos milhares na ilha, mas pouquíssimos exemplares da espécie existem fora dela e por isso são caras e raras de se encontrar. É bom explicar que o Socotranum tailandês, chamado de Thai-Socotranum, não é o Adenium Socotranum nativo de Socotra, e sim um híbrido resultado de cruzamentos entre espécies.

Adenium Arabicum

Adenium Arabicum, como o próprio nome sugere, vem da Península Arábica, especialmente a Arábia Saudita e o Iêmen. Isto é pouco estudado e é possível que na verdade existam duas plantas diferentes provenientes dessa área. Em seu ambiente natural, na Arábia Saudita, é bastante alto, até 8 metros, e um pouco semelhante a Adenium Somalense. A outra forma é baixa, com ramificação um pouco reclinadas e base do caudex esférico com 2 metros de diâmetro.

Adenium Obesum

Adenium obesum é generalizada e variável em seu habitat natural. Ela ocorre em uma faixa larga em toda a África subsaariana, do Senegal ao Sudão e Quênia. Sua variabilidade na natureza é refletida por sua variabilidade no cultivo. Tem um período relativamente longo de florescimento no verão e continua em crescimento durante o inverno se mantido em ambiente coberto. É a espécie mais amplamente difundida em cultivo e é a mais usada para hibridação. As flores são de tamanho variável, mas podem chegar até 10 centímetros de diâmetro, dependendo dos tratos culturais. As margens das pétalas variam do rosa ao vermelho intenso, e desvanecem-se gradualmente ao branco perto do centro. Plantas jovens desenvolvidas a partir de sementes têm um caudex distintamente inchado (seedling) e, eventualmente, a planta desenvolve um tronco muito forte. É uma espécie altamente desejável. A variação de cores chega ao incrível numero de 500.

Adenium Oleifolium

Adenium Oleifolium é outra espécie menor, com um metro de diâmetro do caudex e ramificação de até dois metros de altura. É nativa do deserto de Kalahari, ao sul de Botswana, Namíbia e norte da África do Sul. É uma espécie de crescimento lento com flores relativamente pequenas. Não é muito cultivada em viveiros, devido suas flores serem muitos pequenas , mas é muito importante para trabalhos de hibridização.

Adenium Boehmianum

Adenium Boehmianum é originária do noroeste Namíbia e sul de Angola. É uma espécie de crescimento lento, e leva vários anos para florescer. As flores são de rosa pálido e uniforme parecidas com as do swazicum e sua floração acontece de novembro a maio. O caudex e a ramificação possui uma coloração prateada e a exemplo de swazicum, também tem folhas caducas que tem a coloração verde-acizentada e dobrado ao longo da nervura central. A seiva é usada como veneno de flecha e suas folhas são usadas para fazer uma pomada que alivia a dor causada por picadas de cobra e de escorpião por tribos nativas do sul da Namíbia.



Vivace Garden Várzea Grande MT
(65) 3685-0698






Fonte: http://www.adeniumsa.com.br/sobreoadenium.html

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Cortar ou não a haste da Phalaenopsis?



Cortar ou não cortar? Eis a questão!

Cortar ou não cortar a haste?
Há quem é contra e há aqueles que são a favor.

Vou explicar que, na minha opinião, para determinada situação, cortar é o ideal, mas para outra, é uma questão de preferência.



Quando eu considero importante cortar a haste?

Aconselho o corte quando a orquídea está com aparência debilitada, mostrando desidratação (folhas moles, murchas, com aparência ressecada).

Isso porque:
A orquidea Phalaenopsis pode ter mais de uma floração na mesma haste, ou seja, as flores caem, e novos ramos surgem na haste e dali saem botões que crescem até estarem prontos para abrir.

Todo esse processo exige muita energia.

Se a planta está debilitada, ela vai gastar a pouca energia que tem para fazer a floração.

Ela se preocupa em florir, pois acredita que a natureza, através dos insetos, irá reproduzir mais orquídeas no ambiente.

Enquanto a planta está "preocupada" com a floração, ela deixa de lado o próprio crescimento e sua própria saúde.

Assim, cortar a haste, bem próximo das folhas, cerca de 3cm a 5 cm, evita que a planta gaste energia para tentar uma nova floração.

Veja as experiências que fiz em recuperação de duas orquídeas, sendo que uma cortei a haste e a outra não. 

COMPARANDO DOIS CASOS

Os primeiros resultados indicam exatamente isso : a manutenção da haste muda o foco da orquídea, que não se recupera como a que teve a haste cortada.



E para a floração? Cortar ou não cortar?

Em alguns cursos que fiz, cada orquidófilo tem a sua opinião, e eu ficava perdida sem saber o que fazer.

Então resolvi fazer os dois e tirar minhas próprias conclusões

Como já fiz os dois, vou dizer a minha opinião.

Quando não cortava, algumas vezes por si só, a planta criava novos ramos na haste antiga e brotava uma nova floração. Mas nem sempre acontece assim. Já tive vários casos em que a haste simplesmete secou e não produziu novas flores.

Também já cortei a haste, seguindo recomendações de especialistas.

Cortando sempre entre 2 e 4 cm acima do terceiro nó.

Sempre que cortei, a planta criou um ramo no terceiro nó, ou no segundo, e teve uma vez que criou nos dois ao mesmo tempo.

A haste fica mais curta, então não espere uma nova floração com uma haste longa e flores gigantescas.

Mas vale a pena, pois apesar das flores serem em tamanho normal e em haste curta, nada como aproveitar mais uns meses de floração!


Mas como cortar?

Para quem quer saber como eu corto, fiz um pequeno esquema.

Primeiro vamos entender o que é um "nó".


O nó é essa marca na haste.
A haste pode ter mais de 6 nós e o espaçamento entre eles varia também de planta para planta.

Passo-a-Passo :



Passo 1:
Agora que você identificou o nó, conte de baixo para cima, ou seja, das folhas para a ponta da haste: 1, 2, 3! 

Passo 2:
Marque dois dedos a cima do nó de número três e corte com uma tesoura afiada e esterelizada. 

Passo 3:
Para finalizar, salpique um pouco de canela em pó no corte, isso mesmo, o ingrediente culinário, que fica muito bom com banana assada (risos).
A canela impede a entrada de fungos e bactérias. Por isso deve ser usada sempre que for feito um corte na planta.

Importante:
Para esterelizar a tesoura você pode:
- Colocar sob a chama do fogão até ficar alaranjada;
- Deixar de molho na água sanitária diluída em água por 30 minutos;
- Deixar de molho no álcool puro (sem diluir)

Por que esterelizar?
Para evitar que fungos e bactérias que estejam na tesoura entre pelo corte que você fez na planta e ataque a sua orquídea.



http://cynthiablanco.blogspot.com.br/2011/09/cortar-ou-nao-haste-da-phalaenopsis.html?m=1





terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Plantas ideais para serem criadas dentro de casa ou de um escritório

Plantas ideais para serem criadas dentro de casa ou de um escritório

Pau dádua (Dracaena fragrans)
Resistente ao ar condicionado e não precisa ficar diretamente exposto ao sol.

Zamioculca (Zamioculcas zamiifolia)
Precisa ser regada somente uma vez por semana e fica bem tanto em ambientes com luz, quanto sem luz - mas é bom evitar sol direto, que pode queimar suas folhas.


Echeveria (Echeveria SP)
Deve ser regada apenas uma vez por semana, pois a umidade pode apodrecer suas raízes. Não tolera muito sol.

Mini cacto (Mamillaria SP)
Ao contrário dos cactos grandes, eles não devem ser expostos à luz direta do sol e ficam melhor em ambientes internos bem iluminados. Em geral as regas são semanais.
  
Chamaedorea (Chamaedorea elegans)
É muito fácil de cuidar: gosta de ambientes úmidos e longe da luz direta do sol, a rega tem que ser frequente, para manter a terra sempre úmida.

Ráfis (Rhapis excelsa)
Usada sozinha em vasos para escritórios ou para montar jardins de inspiração oriental. Fica bem em todo tipo de iluminação. É importante regá-la com frequência sem encharcar seu substrato.


Licuala (Licuala grandis)
A licuala não deve ficar exposta à luz direta do sol, mas precisa estar em ambiente iluminado com luz indireta. Borrife água em suas folhas.

Pleomele (Dracaena reflexa)
Deve-se prestar atenção se ela está se adaptando à baixa luminosidade. Caso ela comece a perder folhas, é melhor colocar em ambiente mais claro, mas não necessariamente diretamente ao sol.


Lírio da paz (Spathiphyllum wallisi)
Esta é uma das poucas plantas que florescem na sombra. Se seu jardim é sombreado, mas com bastante claridade, abuse desta espécie. O sol direto queima suas folhas! Mantenha-a sempre adubada e seu solo úmido.


Violetas (Saintpaulia ionantha)
Garantir que seja exposta somente à luz indireta. Regar uma ou duas vezes por semana também é fundamental, sem molhar as folhas e flores.

Areca (Dypsis lutescens)
Pode crescer exposta diretamente ao sol, mas suas folhas ficam mais vistosas quando é cultivada à meia sombra. Deve ser regada regularmente e não deve ficar em ambientes com ar-condicionado.

Antúrio (Anthurium andreanum)
É essencial que fique à meia sombra, sem receber diretamente a luz do sol. Entretanto, também não pode ficar em ambientes escuros.

Begônia (Begonia elatior)
O cultivo deve ser feito em substrato bem fértil, em ambientes protegidos da luz do sol, da friagem e do vento. A rega deve ser feita sem molhar as folhas.


Jiboia (remnum pinnatum)
Esta planta tem as folhas coloridas, mas se ficar somente na sombra, suas folhas serão pequenas e verdes. É exatamente sua coloração em tons de verde e amarelo que faz com que seja muito usada na decoração. A rega deve ser feita com frequência, para manter o substrato úmido.

Singônio (Syngonium angustatum)
Ele deve ser cultivado à meia sombra e regado com frequência para manter a terra úmida. 

Filodendro (Philodendron cascata)
Deve ser mantido longe na luz direta do sol, mas o ambiente deve ser iluminado. Deve ser regado quando a camada superficial da terra estiver seca.

Bromélia (Guzmania ligulata)
O sol direto queima suas folhas, por isso deve receber apenas claridade indireta. Deve ser regada a cada dois dias, limpando-se o seu centro para evitar proliferação de mosquitos.